sábado, 30 de dezembro de 2017

Acabou 2017

                O primeiro texto do ano foi o “2017”, nele podemos ver uma clara mensagem para aproveitar a vida; a minha pergunta agora é: Você aproveitou esse ano? É sério, como foi seu ano? Tente não se lembrar dos momentos ruins agora eles não definem o que você é, o que te fez sorrir? O que te fez ir dormir feliz? O que você leu que despertou mais ainda o seu amor pela leitura? O mesmo pode ser aplicado a filmes, séries, jogos... O que você ama fazer?
                Eu irei dizer novamente: Quem faz o teu ano é tu mesmo. Eu poderia dizer que esse ano foi desesperador e continua sendo até uma parte do mês de Jan/2018 mas não, eu prefiro ver os momentos bons que eu tive, as experiências novas, TUDO o que aconteceu nesse período, TUDO que ainda vai acontecer, o que eu ainda posso fazer, tudo que eu posso experimentar ainda, existem tantas opções por aí.


O QUE EU POSSO DESTACAR DESSE ANO?

Janeiro




Fevereiro



Março




Abril



Maio

Junho


Julho



Setembro



Outubro

Novembro



Dezembro

                Isso quer dizer que eu só tive momentos bons? Não, nunca vai querer dizer isso, porém, eu prefiro destacar os bons e pensar em quanto eu evolui durante esse ano inteirinho em vez de ficar me lamentando e pensando no que eu podia ter feito, 2018 está logo aí pra fazer trolhocentas outras coisas.

Até a próxima!
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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Pressão Inicial

                Está lá você, 17, 18 anos formado no ensino médio, o que eu faço da minha vida agora? Nenhum ser humano deveria ter que decidir o seu futuro inteiro com apenas 18 anos, você acabou de sair do ambiente escolar, dependendo do lugar que você estudou a maioria das pessoas com que você teve contato não tem um futuro “glorioso”, vão acabar trabalhando em lugares que só precisam do diploma de ensino médio mesmo, ou seja, não vão progredir (O que necessariamente não é ruim se ela estiver feliz, mas você não teve muitos exemplos, entende?).

                Algumas pessoas com essa idade realmente conseguem decidir o que querem para o resto da vida, porque querendo ou não você precisa trabalhar para sobreviver a não ser que vá viver as custa de alguém. Outras escolhem um curso, passam, ficam alguns anos e trocam, começam do zero novamente, do que adiantou ter entrado na faculdade já de uma vez?

                Digamos que você conseguiu escolher um curso que você goste e quer trabalhar com isso, você provavelmente vai querer estudar em uma faculdade pública para não ter que se matar trabalhando para pagar uma, você precisa passar no vestibular da instituição, as vagas são poucas e com muitos inscritos para aquela vaga, as questões são muito mais difíceis do que as que você viu em todo o seu período escolar, são horas de prova, textos enormes, um monte de gente que necessita daquilo para poder movimentar a própria vida, é um sistema justo?  Não é, com certeza não é, mesmo com as cotas, você vai ver seu curso e tem 7 vagas para quase 200 pessoas, a maioria não vai entrar, o que esse “resto” vai fazer da vida?

                Se não bastasse tudo isso e a própria pressão que você mesmo coloca nisso, tem a pressão dos seus parentes, de tudo a sua volta, os seus pais não vão te sustentar para sempre, você não pode ser um encostado, quem quer ser um peso?

                Mas por favor, apesar de toda pressão: não se desespere, você vai conseguir passar por isso, pode durar alguns anos mas seja forte, uma nota não define o que você é, você pode ser uma pessoa incrível, o nosso sistema é péssimo e você pode ter que acabar tendo que trabalhar e juntar dinheiro para poder fazer uma faculdade, ou tentar várias vezes passa na pública e finalmente conseguir, mas eu sei que você vai conseguir, aliás, você nem precisa fazer uma faculdade para progredir, o seu sonho pode ser algo que não envolva a faculdade, talvez você realmente goste de ser empacotador de mercado, esteja feliz em não progredir, e na verdade, não tem nenhum problema com isso, mas o ato de estar sempre evoluindo é maravilhoso, quem sabe você pode não evoluir no âmbito profissional mas no pessoal sim, e isso já te torna uma pessoa melhor do que a maioria que está formada.

Até a próxima!
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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Olhos d'água (Resumo/Análise)


Olhos d’água: Apenas uma indagação a historia inteira “De que cor eram os olhos de minha mãe?”, nossa narradora relembra de seu passado, principalmente das brincadeiras quando menina para disfarçar a fome quando não havia comida, mas todos os momentos que ela relembrava havia o choro de sua mãe, mas de que cor eram seus olhos? Por fim ela decide visitar sua mãe, seus olhos tem cor de olhos d’água.

Ana Davenga: Morava na favela com seu homem, Davenga, ele era o chefe, seus comparsas sempre estavam por ali, certo dia todos entraram e fizeram um circulo em volta de Ana, mas Davenga não estava ali, onde estava? Nisso podemos lembrar de como Davenga conheceu Ana em uma roda de samba, ele estava relaxado apesar de ter assaltado um deputado dias atrás e terem descrito um perfil parecido com o dele em um assalto a banco, Davenga não fazia assaltos a bancos. Desde o dia que se conheceram ficaram juntos no morro, Ana só não entendia porque quando Davenga gozava ele chorava, chorava muito, era doloroso.
                Tivera outras mulheres antes de Ana, uma em especial ele mandou matar, era Maria Agonia, conheceu em uma visita a prisão para ver um amigo, filha de pastor, estava sempre com a bíblia, transava com Davenga as escondidas, certo dia ele se encheu, pediu para que ela largasse tudo e viesse morar com ele no morro, morar com bandido? Nunca! Davenga se enfureceu, ele não ia sujar as mãos, outro iria.

                Ana estava ficando aflita, não sabia onde seu homem estava, até que de repente ele apareceu feliz entrando ali no meio, era aniversário de sua mulher, ela ficou feliz mas ao mesmo tempo mandou todos saírem, precisavam ficar alertas por ali, então sobrou somente ela e Davenga, estavam começando a transar quando dois policias invadiram o quarto e mandaram Davenga se vestir, um apontava para Davenga e outro para Ana que mantinha os braços em volta da barriga tentando proteger seu bebê. Davenga não queria ir para a cadeia, se fosse sua mulher provavelmente não sobreviveria, tão pouco sua filha, pegou a arma embaixo da camisa no chão e atirou no policial, disso saíram quatro mortos, o policial, Davenga, Ana e sua filha.

Duzu-Querença: Duzu era uma mendiga que estava por ali nos degraus da igreja, mas nem sempre foi assim, quando ela veio para a cidade de trem quando menina seus pais estavam dando duro na vida. Logo seu pai decidiu que ela deveria estudar e trabalhar ao mesmo tempo, foram conhecer uma moça que empregaria a menina, dito e feito, porém, Duzu não entedia porque sua patroa não a deixava estudar e nem ver seus pais mais, seu trabalho era limpar os quartos, antes de entrar ela deveria bater bem forte e esperar que dissessem que ela podia entrar. Certo dia para frente Duzu decidiu que iria entrar de supetão nos quartos, sempre via homens com mulheres, um dia ela viu um homem sozinho, ele a jogou na cama, rápido ela aprendeu os movimentos do corpo e começou a ganhar dinheiro assim, certo dia sua patroa invadiu o quarto e viu tudo, se a menina se achava esperta sua patroa era muito mais, ela não iria mais ganhar dinheiro diretamente, Duzu ganhou um quarto, não ficou para sempre naquela zona, foi de várias. Ela teve muitos filhos e alguns netos, os netos visitavam ela de vez em quando, entrou em desespero quando soube que um deles morreu.
                Duzu sabia que estava chegando sua hora, e foi, foi lembrando de todos os seus antepassados, Querença uma de suas netas recebeu a noticia assim que chegou da escola e lembrou de todos também, ela queria ser alguém.

Maria: Ela estava esperando o ônibus, estava voltando de uma festa que teve na casa da patroa, havia ganhado as frutas que serviram para enfeitar a mesa e uma gorjeta, tinha três filhos, será que os meninos iriam gostar de melão? Ao subir no ônibus um homem acenou do fundo e pagou sua passagem, quando olhou melhor reconheceu que era pai de seu primeiro filho, conversaram muito, ele mandou um abraço para o filho, levantou do banco e anunciou o assalto ao ônibus, não assaltou Maria e desceu do ônibus com seu comparsa. Os outros passageiros começaram a ficar enfurecidos com Maria, ela conhecia os assaltantes, não havia descido do ônibus só para disfarçar, começaram a linchar ela... Quando a policia chegou só existia o corpo da mulher pisoteado no chão, ela queria tanto ter falado para o menino que seu pai mandou um abraço.

Quantos filhos Natalina Teve?: Natalina estava feliz, ia parir um filho que era só seu, não devia nada a ninguém, era sua quarta gravidez. Sua primeira gravidez foi quando ela era muito nova, foi com o Bilico, os dois descobriram os prazeres do corpo juntos, mas Natalina não queria esse filho, tomou chás e de nada adiantou, sua mãe falou que iria levar ela para a Sá Praxedes, a garota sabia dos boatos, Sá Praxedes comia crianças, então um dia que sua mãe não estava em casa, fugiu, foi para longe, teve o bebê em um hospital e a enfermeira  quis para ela, saiu de lá sem peso na consciência. Sua segunda gravidez foi com Tonho, quando ele notou a barriga e ela explicou a situação ele ficou extremamente feliz, queria formar família, porém, Natalina não queria, ele ficou muito triste com a situação, foi embora pra sua cidade natal levando o filho que ela não quis. A terceira gravidez foi para seus patrões, ela era faxineira de um casal que a mulher não conseguia de jeito nenhum engravidar, ela era muito parecida com Natalina então ia passar despercebido, a moça aguentou mais essa gravidez. A sua atual gravidez foi forçada, Natalina foi estuprada no meio do mato, depois do ato o homem caiu sonolento, como estava de noite e escuro ela não conseguiu vê-lo direito, mas encontrou a arma, atirou nele e fugiu, fugiu com o filho que ela não devia a ninguém.

Beijo na face: Uma descrição longa sobre carinho, um carinho que tinha que ser guardado as 7 chaves, Salinda tão acostumada com o mostrar, precisava esconder desta vez. Tinha filhos, o marido a vigiava, queria acabar com o casamento mas não sabia como com as ameaças do marido. Seu ponto de fuga era ir para a casa da Tia Vandu com as crianças, depois que as crianças dormiam ela podia ter o seu momento. Em determinado retorno de viagem o marido não estava em casa e não foi busca-la na rodoviária, recebeu uma ligação depois contando que ele já sabia de tudo, que não adiantava esconder, não ia mata-la mas ia disputar os filhos, com certeza. Agora ela poderia amar uma mulher?

Luamanda: Uma mulher de muitos amores e sempre com a lua a acompanhando, teve 5 filhos, 3 mulheres e 2 homens, amou muitas pessoas, compartilhou seu corpo com várias pelo prazer do gozo, transou com mulheres também, inicialmente sentiu falta de um pênis ereto, porém, o prazer foi tanto que nem lembrou mais. Ninguém lhe dava mais do que 35 anos, e eram raros os que chegavam perto dessa idade ao olhar para ela, estava extremamente conservada apenar dos fios brancos que iam surgindo, até os colocou em destaque.

O cooper de Cida: Cida era uma moça que vivia correndo, não só literalmente, era com tudo, desde criança na cidade onde morava que as pessoas faziam tudo numa lerdeza, ela queria fazer rápido, apostar corrida com as outras crianças, brincadeiras rápidas, ouvir o narrador futebol lhe passava tranquilidade, logo quando cresceu conseguiu se mudar para o Rio, lá tudo era corrido, as pessoas faziam tudo rápido, era tudo que ela queria. Até que um dia em uma das suas corridas matinais na praia ela parou, realmente parou, tirou os tênis, afundou os pés na areia e admirou o mar, por instantes achou tudo muito monótono, depois foi se acostumando e admirando tudo ao seu redor, o rosto das pessoas por qual ela passava todos os dias mas nunca havia olhado direito, perdeu muito tempo nisso, em vez  de correr voltou devagar para casa, seu amigo Pedro estava esperando ela assustado, como ela estava tão atrasada para ir trabalhar? Ele falava, falava, falava, Cida não estava prestando atenção, no final apenas disse, pode ir, não vou trabalhar hoje, vou dar um tempo para mim.

Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos:  Zaíta morava na favela junto com sua irmã gêmea Naíta, seus dois irmãos e sua mãe Benicia, a vida era difícil, um dos seus irmãos estava metido com os tiroteios para garantir território mas disso ela não entendia, só queria brincar e olhar suas figurinhas, certo dia sua figurinha de menina flor havia sumido, havia  sido sua irmã que sempre tentava trocar com ela? Ela não sabia, procurou por tudo e não achou a figurinha nem sua irmã, saiu na rua para tentar encontrar, quando sua mãe notou a falta das duas foi procurar pela casa, tropeçou nos brinquedos que Zaíta tinha deixados jogados em vez de guardar, Benicia ficou estressada, começou a gritar, Naíta voltou correndo para casa, foi recebida com tapas e mandada ir procurar sua irmã, a menina foi.
Zaíta longe dali ainda procurando sua figurinha flor, nem se deu conta que havia começado um tiroteio, os moradores assustados falaram para ela se esconder em algum barraco por ali, a menina não deu ouvidos. Quando o tiroteio acabou haviam vários corpos pelo chão, o de Zaíta estava entre eles, quando sua irmã chegou perto ainda aflita apenas gritou “Zaíta, você esqueceu de guardar os brinquedos!”

Di lixão: Acordou com uma dor de dente, uma bola de pus dentro da boca doía, seu colega de espaço foi olhar mas Di lixão acabou cuspindo na cara dele, levou um chute no saco. O menino deitou em posição fetal, doía o dente, doía o saco, as dores se tornavam uma só. Lembrou de sua mãe, ele odiava aquela puta, sabia quem tinha matado mas negou na policia, o que isso tinha a ver com ele? Deu vontade de mijar, lembrou que quando mijava nas calças sua mãe ficava enfurecida, uma vez ficou tão brava que puxou a bimbinha dele, e aquilo doeu, tanto quanto estava doendo agora. Em determinado momento arranjou forças para levantar e ir mijar, se assustou, estava mijando sangue, apertou a bola dentro da boca, cuspia pus e sangue, voltou a posição fetal na rua, acharam que o menino havia morrido, a policia chegou, Di lixão estava morto.

Lumbiá: Vendia chicletes e amendoim junto com a irmã na rua para ajudar a mãe, mas Lumbiá gostava mesmo era de vender flores, a mãe não gostava, flor encalhada murchava e dava prejuízo, mas era uma diversão pra Lumbiá, oferecia para os casais assim que acabavam de se beijar, e para os casais LGBT’s não tão expressivos assim mas ele preferia estes em vez dos beijos molhados que via dos outros casais, ficava feliz vendendo flores junto com seu amigo Gunga. Adorava a época do natal, mas o que ele gostava mesmo dessa época era de ver os presépios, ia em todas as lojas apenas para ver, mas naquele ano uma loja em especial disse ter feito o maior e mais bonito presépio, mas a entrada de crianças desacompanhadas estava proibida, o segurança não deixava Lumbiá entrar de jeito nenhum, certo dia o segurança não estava na porta, o menino entrou rapidamente e correu para ver o Jesus menino, chegou tão perto, até o pegou no colo, saiu correndo da loja com o Jesus menino nos braços, o segurança viu e foi atrás dele mas Lumbiá foi direto nos carros, amassado ele e o Jesus menino, Lumbiá morreu!

Os amores de Kimbá: Morava na favela com a família, odiava, principalmente quando chovia, o barro e a bosta se misturavam, odiava o cheiro da favela, seus amigos não eram de lá, ele descia o morro e ia ter com eles, sempre era ouvido, ele era o diferente no meio. Um dia seu amigo Gustavo lhe apresentou Beth, os três transaram, Kimbá inicialmente ficou assustado, porque seu amigo havia lhe tocado? Ele era gay? Se precisasse escolher, escolheria Beth, Kimbá preferia a mulher mas não queria magoar o amigo, e assim se sucederam vários dias, o amor dos três. Kimbá gostava de Beth, Beth gostava de Kimbá e Gustavo gostava de Kimbá. Certo dia chegaram em um veredito, os três morreriam em nome do amor dos três, Kimbá chegou no apartamento, ofertou o primeiro copo a mulher, o segundo copo ao amigo, relutante tomou sua porção e deitou no meio dos dois.

Ei, Ardoca: Desde que estava na barriga de sua mãe ouvia os barulhos do trem, o empurra-empurra, os solavancos, os assaltos, assassinatos, odiava, cresceu, ia trabalhar de trem, odiava essa vida, cada dia passava e ficava mais e mais pesado, certo dia sentou no chão do vagão, respirava fundo, foi ficando pior, uma mulher comprou água para tentar anima-lo, estava quase saindo de si, entrou um homem gritando “Ei, Ardoca” o pegou no colo e colocou em um banco da estação deitado, os outros passageiros observaram e quando viram Ardoca estava sendo assaltado, o homem levava tudo que podia do corpo de Ardoca, mas isso não tinha mais importância, mais cedo no trabalho ele havia tomado um veneno, estava decidido a acabar com tudo isso e morrer no trem.

A gente combinamos de não morrer: Dorvi e Bica, vida complicada, acabara de nascer o filho dos dois, a mãe de Bica e Idago esperava um futuro melhor pra filha, o filho morreu cedo, bobeou no morro, Bica não sabia se tinha alguma outra opção, Dorvi levou um calote, ia atrás do cara até o quinto dos infernos porque sabia que iam vir atrás dele também, a gente combinamos de não morrer, mas a vida as vezes tem dessas. E Bica? Bica escreve, escrever é um jeito de sangrar.

Ayoluwa, a alegria do nosso povo: A vila estava numa tristeza profunda, não queriam mais saber de viver, os mais velhos iam morrendo, os mais jovens iam dando um jeito de matar, as poucas crianças que tinham na vila choravam mas seus pais na sua própria tristeza não davam atenção aos seus rebentos, não nasciam mais crianças por lá. Até que uma das moças jovens da vila anunciou que estava gravida, ela ia parir uma nova vida para aquela vila. Desde então eles se animaram, festejaram, uma vida estava a caminho, Ayoluwa nasceu, não para trazer a salvação, mas para lembrar os moradores dali sobre o valor da vida.

Análise/Opinião:

                Olhos d’água é um livro com várias historias extremamente tristes poucas que não terminam em desgraça, mas que se você prestar atenção elas são reais, todo dia há uma nova noticia de morte, quem garante que uma dessas historias não é a exata historia de alguém vivo por ai? São pesadas, mas reais, Conceição fala do povo negro, com referencias ao “Ventre Livre”, quantas Zaítas, Cidas, entre tantos outros personagens devem existir pelo mundo? Quantos mais vão ter que morrer?

Até a próxima!
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domingo, 8 de outubro de 2017

Valsa nº 6 (Resumo/Análise)


              Neste curto livro que na verdade é uma peça, podemos ver Sônia que fica o tempo todo tentando se lembrar de quem era, após ser morta com um punhal enquanto tocava Valsa nº6. A menina de 15 anos nos conta várias versões de si mesma na terceira pessoa, afinal, quem é Sônia? Revive outros personagens também, Paulo seu namorado, noivo, cunhado, primo?! Sua mãe, seu pai, o médico da família cujo ela tinha medo... Sônia era de família abastada, sabia tocar piano, falar outras línguas, obteve uma ótima educação, doidinha? Que nada, era só a transição dos 14 para os 15 anos.

Por ser extremamente curto recomendo a leitura ou procurar pela peça no Youtube.

Até a próxima!
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sábado, 30 de setembro de 2017

Nós (Resumo/Análise)


                Escrever sobre esse livro é uma tarefa interessante, eu entendi mesmo a trama? Bem, é um livro rápido para se ler, em no máximo 1 hora você deve termina-lo sem interrupções, os personagens não tem nome, ou pelo menos a maioria deles, a não ser os detetives mas isso não te ajuda muito, ah sim, é uma trama policial, os capítulos podem te deixar meio confuso, “Eu”, “Tu”, “Ela”... São sobre os personagens mas sem citar seus nomes, coisas vagas sobre eles, em um momento você está lendo sobre um cara em um casebre simples e pequeno no outro sobre um cara em um apartamento luxuoso que ele não paga nada para estar lá, por que o dono deixaria ele lá? Uma moça que procura um livro de uma autora pouco conhecida, sem muitos detalhes apenas precisava do livro, por quê? Não faço a menor ideia. Um homem contratado por orelhão para não se identificarem, deixa a mulher e filhos por alguns meses, é um trabalho difícil mas paga muito bem, mais do que normalmente, valores? Nada de valores, é uma pesquisa de mercado para os desconhecidos, está apenas conhecendo a cidade, afinal, matar uma jovem não é nada demais né? Quem é o contratante? Olha, eu não sei, fiquei tão perdida quanto os detetives, tem certeza que ela morreu?


Leia também: http://pubhtml5.com/bookcase/xpfc

Até a próxima!
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sábado, 12 de agosto de 2017

Querido Hater

Esse é mais um daqueles textos para divagar sobre um assunto... Eu nem preciso explicar o que é um hater porque se você está na internet, você sabe. E eu acho que eu nunca conheci uma coisa mais inútil do que ser hater de alguma coisa, você odeia o trabalho de alguém que AMA aquilo que faz e normalmente essa pessoa ainda serve para fazer um dia bom para um certo público.

                Acredito que não existe nada na internet que não tenha haters, mas eu sou fã de duas coisas que normalmente as pessoas levam o nível de hater para níveis intergalácticos:


Felipe Neto

The Kira Justice

"MEU DEUS, VOCÊ É FÃ DE ___________(Insira um dos dois acima)"

                Sim, eu sou. Por quê? Eu poderia falar do tempo que eu acompanho cada um deles mas.. Não é o foco aqui, a questão é: Eu gosto e nenhum dos dois está prejudicando ninguém com o trabalho deles, pelo contrario, uma banda que não fere ninguém com as suas letras e sim se aproxima do público e um youtuber que já ajudou diversas instituições (O que não é obrigação dele mas mesmo assim ele faz) e que fala de assuntos sérios quando precisa mas na maior parte do tempo tenta trazer um conteúdo descontraído para você dar algumas risadas.
                Então ainda sim eu questiono: Por que diabos você perde seu tempo odiando algo enquanto você poderia estar amando algo ou fazendo alguma coisa produtiva? Pode ser improdutiva também, tanto faz, algo que você goste de fazer, por que você gasta mais tempo com o ódio do que se divertindo? As coisas que você gosta não vão deixar de existir se você simplesmente deixar pra lá o que você não curte em vez de se tornar um hater.

Até a próxima! 
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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Os Melhores Poemas de Manuel Bandeira (Resumo/Análise)


7 – 14: Uma breve fala  sobre Manuel Bandeira (1886-1968), talvez o melhor jeito de conhece-lo seja lendo suas poesias, quase foi engenheiro como o pai, escritor erótico, fez parte do Modernismo mas não começou nele. Ele não pensava em escrever poesia, ele muitas vezes sonhava ou pensava do nada em uma poesia e na mesma hora passava ela para o papel.


            Obviamente esse não vai ser um resumo como os outros que eu publiquei aqui, como eu resumiria poesia por poesia? Provavelmente seria cansativo e desastroso. Manuel Bandeira! Natural de Recife/Pernambuco, não participou da Semana da Arte Moderna mas seu poema “Os Sapos” foi lido nela por Ronald de Carvalho. Além de tratar sobre o erotismo em seus poemas também falava sobre sua infância, amor, solidão, a morte e algumas vezes você pode sentir tons de ironia em seus poemas. O autor teve tuberculose, como boa parte dos autores da época, porém, viveu consideravelmente.
Um dos poemas do autor.
Análise/Opinião:

            Ler os poemas do Manuel Bandeira foi um tanto quanto relaxante, não são pesados, vez ou outra talvez você precise pesquisar o significado de alguma palavra (Viva o Deus Google) mas nada que te impeça. Os maiores poemas dele pelo que pude notar são os que ele fala de sua infância, da sua terra natal, você sente uma certa nostalgia no texto. Quando ele fala sobre a morte é relativamente profundo, até mesmo imaginando a morte como um belo anjo em vez da imagem comum de uma caveira de capa e uma foice como costuma ser retratada. Por que você não tenta ler? 


Até a próxima!
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sábado, 10 de junho de 2017

Comédias para se Ler na Escola (Resumo/Análise)


1 – 15:                  O livro começa com a apresentação de Ana Maria Machado sobre o jovem e a leitura, muitas vezes o mesmo não acaba pegando o gosto pela leitura porque sempre tentam empurrar goela abaixo algo que ele definitivamente não quer ler, em vez de deixar ele escolher, deixar que crie a curiosidade.
19 – 38:                Passada para as historias de Verissimo, começamos com o capitulo “Equívocos” historias bem pequenas com realmente, alguns equívocos, um menino que aos 7 anos ganhou uma espada de metal verdadeiro, ele era o Thunder Boy, de verdade mesmo, ele não estava zoando com a cara do pai dele. Uma moça casada, com filhos, e com uma “pequena” obsessão por limpeza, sua família brincava que ela estaria esperando o Marajá, certo dia o Marajá apareceu mesmo, porém... era um amigo de seu marido que ele pediu que se passasse por Marajá, não sabiam como desmentir a historia. Um homem que tudo dava errado na sua vida, foi trocado na maternidade, seu nome foi escrito errado no cartório, passou no vestibular mas não apareceu na lista, quando ele pensou que algo finalmente tinha dado certo.. Em vez de fazerem uma cirurgia de apendicite fizeram de troca de sexo. Uma menina que não sabia fazer nada em casa decidiu abandonar a casa dos pais e ir para Paris, dito e feito, começou trabalhando como empregada, ligava para sua mãe para perguntar coisas básicas, como fazer café, como trocar um bebê, depois começou a ligar pedindo receitas, a mãe cansada disso passou uma receita errada.. a filha ligou aproximadamente um mês depois, dessa vez precisava da ajuda do pai, ele mandou ela voltar de uma vez para casa. Uma historinha de terror de dois velhinhos, só para provar que o velho roncava a velha colocaria um gravador de noite, o gravador gravou os roncos... E uma voz falando que eles não estavam prontos ainda. Uma família tentando tirar uma foto com todos juntos do bisa, uma discussão sem ninguém se decidir, o bisa levantou e disse que ele mesmo iria tirar a foto, ele ficaria subentendido nela.
41 – 50:                No capitulo “Outros Tempos”  começamos com a historia de um pai que decidiu dar uma bola para o filho nos dias de hoje, o menino pega a bola, gira em busca de algo, procura um manual, sai e vai jogar videogame, o pai pensa “Se tivesse um manual em inglês talvez os jovens se interessassem”. A próxima foi extremamente curta, meia folha praticamente, um homem está caminhando e vê uma cena de sua infância, basicamente a vive de novo mas como velho, vê o seu eu do passado com 7 anos e o abraça chorando, e o menino? Pensa em como vai ser melancólico quando crescer. Temos uma historia de reflexão também, de como crescemos e desaprendemos, quem nunca quis crescer e continuar sabendo como cuspir perfeitamente para que o cuspe vá a uma distancia mais longa? E na ultima do capitulo, um adolescente que acha que tomar 2 banhos por dia é um exagero, 2 por semana está ótimo, mais para frente na historia ele cisma que quer um violino, todos ficam extremamente incomodados com o som do violino, contratam Vandirene e o som do violino para, há um comentário que as espinhas vão sumir também.
53 – 76:                No capitulo “De Olho na Linguagem” como o próprio nome já diz, são brincadeiras com a gramatica, na primeira historia é um garoto perguntando ao pai o feminino da palavra sexo, o pai se irrita e manda o menino ir brincar, ele só pensa em gramatica. Na segunda historia é uma estrangeira que veio para o Brasil e não entende nossas “gírias” o “Pois não” o “Pois é” ou o “Pá Pá Pá” acha que tudo seria mais fácil se falassem o que querem dizer. Na seguinte são várias palavras que deveriam ter significados diferentes, porém, tem uma em especifico que o autor adora seu significado “Defenestração” o ato de jogar alguém pela janela, magnifico esse ato ter uma palavra só para si. “Tintim” primeiramente ele acha que é uma fração de tempo ou algo do tipo, juntamente com Triz, quando ele pega o dicionário descobre que é por causa do barulho das moedas, então é usado para se referir a dinheiro e não a tempo, mas permanece a duvida sobre o Triz. Em “Papos” são dois amigos que um decide iniciar uma conversa mas seu amigo corrige o português do outro, e é a conversa inteira assim, por fim, acaba esquecendo o que ia lhe dizer. Na seguinte é um homem que é fascinado pela linguagem náutica, mas nunca sobreviveria em um barco, ele enjoa muito fácil, só sabe muito bem falar sobre, por fim pensa em escrever um livro de economia usando esses jargões, mas será que demorariam para descobrir a sua falcatrua? Na próxima historia ele fala de algumas palavras mas foca mais em “Trilhão” em como perdeu seu significado, antigamente podia se dizer que era sinônimo de numerosa, incontável, ninguém tinha um trilhão, hoje em dia... Perdeu a graça. Na última “Palavreado” o autor cria uma historinha usando palavras inusitadas, como uma empregada que se chama Cisterna.
79 – 99:                Em “Fabulas” começamos com uma pequena historia de uma jornalista novata na primeira entrevista que vai fazer, ela se sai bem, tem estomago para coisa. Seguindo, há um telefonema de aparentemente dois amigos que estavam brigados, não se lembram o porquê, marcam de se ver, logo o que havia ligado primeiro liga novamente e avisa que não vai poder ir, se lembrou o porquê haviam brigado. Há vários brasileiros em um avião, civis e militares, o avião se espatifa no chão e estão todos no portão do céu, mesmo com tantas objeções para eles entrarem, Deus sempre dá a palavra final e diz que eles devem entrar, sabe como que é brasileiro. “Direitos Humanos” um motorista de ônibus, uma guia e os turistas estão passeando pelo RJ, de repente o motorista avista um cara que estava lhe devendo dinheiro, ele para o ônibus bruscamente e começa a discutir com o cara, com os turistas impacientes decidem decidir isso depois, ele coloca o cara no ônibus para discutir com ele depois que acabasse a viagem, no final da viagem o vagabundo diz que passou um bilhete para uma das turistas e diz que se o motorista fizer qualquer coisa com ele Clinton vai ficar sabendo, o motorista retruca com “O presidente atual dos Estados Unidos é o Bush, você sabe o que o Bush faz com vagabundo?”. Na última historia do capitulo é um condomínio que está com um problema de ter vários assaltos, depois de tomar várias medidas e os assaltos não cessarem a segurança do condomínio decide que é melhor que ninguém saia e ninguém entre, todos devem ficar trancados em seus apartamentos, os assaltos pararam mas... as tentativas de fugas aumentaram consideravelmente.
103 – 115:           Em “Falando Sério” começamos com “Fobias” são citadas várias fobias, por fim o autor comenta da sua fobia, que ele não sabe o nome, é ficar sem nada para ler, ele chega a procurar uma simples etiqueta em um cobertor, apenas para ver as palavras. Seguidamente temos as anedotas, em como elas são espetaculares, imagina se fosse crime? Seria quase impossível de prender o criador delas, porque ninguém se lembra de quem ouviu, nem um computador seria capaz de criar anedotas sozinho, diga para ele escrever sobre um escândalo politico e que a historia seja curta, impossível. “Da Timidez” diz que o nível de timidez é igual para todos, porém, o extrovertido tenta esconder esse lado, mas está lá, e dentro de todo tímido há um extrovertido gritando “Não me olhem!” apenas para chamar atenção. Por fim em “ABC” o autor comenta sobre o fato de que quando somos crianças com a visão perfeita os livros infantis são feitos com letras enormes e coloridas, sem necessidade, mas quando crescemos e a nossa visão já não é tão boa, temos que ler letras miúdas, deveria ser ao contrario, as crianças deveriam começar lendo Hegel.
119 – 145:           “Exercícios de Estilo” começa com um poema sobre o amor, mais especificamente, o cara queria ser o armário da moça. “Um, Dois, Três” é uma valsinha, apenas para rimar, fala de uma orquestra de professores, o baterista cheiraria coca, um cadete rouba o amor da filha de um magnata.. E assim vai, “O Ator” talvez a historia mais normal desse capitulo, mas sem ser normal, um cara chega em sua casa e quando vai abrir a porta do quarto alguém grita “Corta” e descobre que é a cena de um filme, mas ele não é ator, o que está acontecendo? De repente ele escuta “Corta” novamente... Em um looping infinito, “O Recital” é um quarteto de cordas que vai se apresentar, quando eles estão no palco passa uma manada de Zebus, obviamente isso não ia abalar ninguém e o recital segue normalmente, quando eles estavam para começar entra um cara com uma tuba, o que diabos ele está fazendo aqui? Tentam negociar, não dá certo, começa uma briga, e ah passa uma manada de Zebus, “Siglas” estão tentando criar o nome de um partido mas sempre acabam em siglas como “PUM” “PST” “MMM” por fim, um deles desiste e vai pedir a dissidência, “Rápido” conta a historia de uma vida em um dialogo, desde duas pessoas se conhecendo até virarem avós, e morrendo? Terminamos com o “O Classificado Através da Historia” que são basicamente... Classificados, Dr.Frankestein comprando órgãos, Cristóvão Colombo recrutando tripulantes, e é isso.

Análise/opinião:

                O livro cumpre bem o seu papel em despertar a curiosidade e em ser rápido, sendo quem sabe, uma ótima primeira leitura para o jovem começar a pegar o gosto. É leve, você pode ler ele inteiro em uma sentada, ou se preferir, apenas quando estiver entediado, eu garanto que você vai se divertir com esse livro nas mãos. Caso você esteja acostumado a ler apenas livros que possuem uma historia principal, um enredo, talvez fique meio perdido mas você pega o tranco rápido.

Até a próxima!
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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Lucíola (Resumo/Análise)

Resumo:
I – IV: Paulo avista uma mulher ao longe passeando e logo solta um “Eu já vi essa mulher, mas onde?” e não se lembra de imediato, mas Sá seu amigo pergunta se quer conhece-la, não era uma senhora como Paulo pensava, era uma moça. Correm até ela, era Lucia, trocam algumas palavras, Sá insiste para que aceite a companhia dos dois, Lucia recusa, hoje não poderia.
                Paulo acabara de vir de Pernambuco para o Rio de Janeiro, estava com a agenda lotada, quando pôde gastar seu tempo consigo mesmo avistou Lucia, mas ela fingiu que não o conhecia, isso o irritou. Ele lembrou da primeira vez que havia a visto, foi no seu primeiro dia no RJ, estava fumando um charuto quando viu uma graciosa moça dentro de um carro ao lado de uma senhora e mexendo em um leque, determinado momento ela deixou seu leque cair, então Paulo o catou rapidamente e foi devolver-lhe a linda moça, a deixando um tanto quanto com vergonha.
                Paulo vai a casa de Lucia, conversam por uma hora e ele logo sai para não estragar esse encontro que não teve nada de errado, vai de encontro a Sá que o aborrece com o que diz sobre a moça e convida-lhe para jantar consigo no sábado, Paulo aceita. No dia seguinte vai a casa de Lucia novamente, um encontro um tanto quanto com desentendimentos, Lucia o trás para o quarto, se despe, apenas a figura nua de Lucia ali, ao final Paulo parece estranho mas Lucia diz “Que importa, Contanto que tenha gozado de minha mocidade! De que serve a velhice ás mulheres como eu?” Paulo tentou se distrair com outros pensamentos, logo já mal lembrava de Lucia.
V – VI: Paulo estava em uma opera, observava junto com um homem cujo não lembrava o nome mas mentalmente o chamou de Cunha, falavam sobre Lucia que estava presente em um camarote, ela não era uma mulher de relacionamentos longos, livrava-se do homem normalmente antes dos seis meses de relacionamento, era o máximo, não gostava de receber presentes, nem flores, sua casa era sua casa, a maioria das coisas que ganhava vendia, tinha uma fortuna, para a velhice talvez?
                Era convidado a cear na casa de Paulo junto com os outros convidados, Lucia era uma das convidadas, todos sentados a mesa, um salão extraordinário, se comeria da 00h ás 01h e depois se beberia, Lucia parecia um tanto quanto distraída nessa noite, custava a prestar atenção no que acontecia na mesa.
VII – IX: Ainda na ceia, o anfitrião chamou atenção para os quadros pois ninguém havia comentado deles, ficaram encantados, Lucia e Paulo conversavam baixo, ela estava sendo fria confirmando a ele que provavelmente logo o trocaria por outro homem, afinal, era isso que fazia a vida toda. Em alguns minutos provocaram para que Lucia imitasse os quadros que ali estavam, quadros nus, Paulo indignou-se e saiu para tomar ar, não podia acreditar no que estava acontecendo naquela sala.
                Lucia depois do seu show foi ao jardim, ficou vagando por lá até se sentar, Paulo veio ao seu encontro, ela não podia acreditar que ele ainda estava ali e ainda a queria, a fez jurar que não repetiria tal ato tão degradante para uma mulher, ela jurou, e pediu para que fingisse que a conhecia a partir do agora.
                No dia seguinte Paulo deu umas voltas e comprou dois presentes para Lucia e então foi a seu encontro, no começo achou que Lucia estava debochando dos presentes mas o convenceu de que não, era apenas o seu jeito. Ele passou o resto do dia com Lucia, jantaram, até dormir lá dormiu, como recusar um pedido destes?
X – XIII: Paulo voltou a sua casa e encontrou Sá, o dito lhe deu conselhos sobre Lucia novamente e foi embora, Paulo não ligava para eles, recebeu um convite para uma partida e foi convidar sua amada, porém, Lucia não saia publicamente com Paulo para não levantar falsas fofocas, o que de fato não adiantou muito.
                Paulo foi a partida se divertiu, dançou, mas Sá apareceu para lhe aborrecer, contou-lhe que as pessoas andavam dizendo que ele estava vivendo as custas de Lucia, Paulo ficou indignado com a situação.
                Reclamou a Lucia e depois de uma grande discussão chegaram a uma conclusão: Lucia teria de ter amantes, fato de que Paulo se arrependeria depois. Logo o primeiro seria o Sr.Couto, cujo um dia Paulo iria a casa de Lucia e a encontraria se arrumando para ir a um baile com Couto, deu-se uma discussão, disse que não ia mais ao baile, Paulo ergueu a voz e disse que ela iria sim com o Sr.Couto, foi, contrariada.
XIV – XVII: Paulo arrependeu-se de sua decisão, foi a casa de Lucia mais tarde mas não a encontrou, devia estar com Couto, voltou para o hotel para dormir. Decidiu ir a casa de Nina a quem devia desculpas, para sua surpresa quando chegou lá Lucia havia enviado a pulseira que ganhara dele para Nina como se fosse ele, não acreditando no que via foi direto para a casa de Lucia, a encontrou com a roupa toda desdenhada, os dois conversaram muito para tentar se entender.
                Passou-se um tempo, foi  visitar Lucia e a encontrou lendo um livro, sobre o amor, discutiram sobre, Lucia acabou jogando o livro fora pois não fazia sentido para ela. Foram ao teatro, Paulo decidiu tentar fazer ciúmes em sua amada, mas recebeu a indiferença.
                Certo dia na casa de Lucia foi recusado por ela, ela iria sair, tudo bem, voltou mais tarde e ela estava doente então não insistiu. No outro dia havia uma enfermeira velha lá cuidando da mesma, Paulo mal podia encostar na moça. No dia seguinte Lucia já não estava mais de cama mas a velha continuara lá, Paulo exigiu que só voltaria quando a velha não estivesse mais, dito e feito.
                Paulo mudou-se do hotel, tinha uma casa agora, estava evitando Lucia mas ela veio a seu encontro, ele pediu um dia com ela, aceitou, passaria um dia com ele mas não seria hoje, meio relutante mas ficou por isso. Ficou desconfortável quando viu que Lucia havia arrumado sua casa, limpado, comprado coisas novas, cozinhado.. Não a chamara para isso, queria sua presença não seus serviços, e assim passaram o resto do dia.
XVIII – XXI: Voltava a visitar a casa de Lucia, um ar estranho, mas ainda ia lá, foi com ela onde a mesma passou parte da infância, Lucia não quis comentar sobre sua família, queria apenas momentos felizes naquele lugar. Voltando a casa Paulo ficava inquieto com a presença de Jacinto, quem era esse homem? Por que vem tantas vezes a casa de Lucia? Ela não explicava, certo dia encontrou os dois juntos e interpretou mal a cena, saiu indignado sem pedir explicações, um tempo depois descobriu que o homem era dono da casa que Lucia havia de comprar, e o mesmo compraria a casa antiga de Lucia, por isso a visitava tanto. Paulo voltou rapidamente a casa de Lucia, lhe devia desculpas, chegando lá ela contou-lhe sua historia triste, a historia de sua família, Lucia precisou se prostituir para cuidar da vida de sua família, e seu pai a expulsou por isso. A moça que a acolheu também acolheu outra menina quase de mesma idade, porém, a menina acabou morrendo, Lucia ficou com o nome da menina, trocou as certidões, seu nome na verdade era Maria, ela queria morrer, para que enfim seu pai a perdoasse, os mesmos visitavam “seu tumulo”, não se arrependiam mais de uma filha prostituta.
                De toda a família de Lucia só restava Ana sua irmã mais nova, dito e feito, foi morar na casa nova que havia comprado junto com sua irmã, deixara a sua fortuna para ela, não queria saber daquele dinheiro ganho com a prostituição, e queria ser chamada de Maria, não mais de Lucia.
                Paulo visitava Maria com os horários que ela havia lhe dado, agora ela trabalhava para se sustentar então não tinha muito tempo. Maria sofreu um aborto, ficou péssima, começou a ficar doente, primeiro quis que Paulo casasse com sua irmã, com o pedido negado pediu para que Paulo servisse de pai para sua irmã pelo menos, pedido aceito. Maria disse que amou Paulo desde o primeiro momento que o viu, nunca havia falado que o amava, disse apenas em seus momentos finais.
                Ana casou-se com um homem que a amava, e Paulo? Sempre servindo como pai como havia prometido e nunca iria esquecer Maria, ou Lucia como preferia chamar.

Análise/opinião:
                Este romance antigo pode causar certa estranheza para quem está acostumado com a literatura atual então acaba sendo uma leitura um pouco maçante para alguns. Em Lucíola nós podemos ver claramente os preconceitos da sociedade com o amor puramente carnal antes do espiritual, que afronta aos bons costumes. A progressão de Lucia/Maria durante a historia, primeiramente uma mulher que exala extrema sensualidade, possui vários amantes, dona de uma fortuna exuberante e mais para o final do livro, uma mulher simples, renascida, abdicou de sua fortuna para morar em uma casa simples, ter outra vida, recusa até mesmo beijos, queria se libertar totalmente do amor carnal, pois se sentia culpada por tudo que havia vivido.

                Paulo também possui uma progressão durante a historia, ele comete erros terríveis algo julgar sem perguntar, mas nunca abandonou seu amor por Lucia, nem mesmo quando ela o negara até um simples beijo, não podia viver um amor carnal com sua amada mas não a conseguia deixar por causa do sentimento puro.

Até a próxima!
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sábado, 13 de maio de 2017

Quem eu sou?

                Quem eu sou? Mulher, bissexual, branca, muito branca, 1,52 de altura, ateia, nem perto de ser classe média, porém, com uma vida melhor do que a de muita gente, nascida em 13/09/1999, não tão desejada assim na época por causa dos problemas de saúde graves do seu irmão mas tudo caminhou bem. Formada no ensino médio  recentemente, estudando para fazer Enem e o Vestibular da UFSC, sem pretensões de sair de Florianópolis, a ilha da magia como prefere chamar, se sente mais a vontade estudando em casa do que fazendo cursinho. Amante de cachorros, gatos e hamsters, quase surta quando vê alguém criando um hamster em um espaço minúsculo ou um cachorro na corrente em casa, ela quem alimenta seu cachorro todos os dias, troca a ração do hamster 3 vezes por semana e faz uma grande limpeza na caixa de vidro 1 vez por mês. Ainda usa aparelho apesar de já ter tirado o fixo tem uma contenção dentro da boca que não faz a menor ideia de quanto tempo ainda vai ficar ali, tem piercings snake bites que no momento está usando piercings captives (Alias, que coisa difícil de colocar), cabelo curto, cortado a cada 4 meses, normalmente com gel quando se sai de casa, mas já teve um longo cabelo que ia até a bunda. Trolhocentas alergias alimentares mas nenhuma perigosa, apenas desconfortáveis. Extremamente organizada, as vezes até começa a arrumar coisas que nem ao menos ficam em seu quarto por pura agonia, aprendeu a lavar roupa direito só em 2017 mas acha pendurar um saco, apesar que até isso tem a necessidade de fazer com maestria. A guria da água, sai pros rolês e sempre, SEMPRE tem água porque acha comprar garrafas de água uma das coisas mais desnecessárias mesmo sendo uns 2 reais, eu posso comprar halls com 2 reais e levar água de casa. Um certo vício no Pikachu apesar de nunca ter terminado de assistir 100% dos episódios de Pokémon (É muito grande!), então não estranhe se para qualquer lado que olhar no quarto dela você ver um Pikachu. Apesar de normalmente sair de dia, ama Floripa de noite, as vezes só quer ficar sentada na grama observando e depois chamar um Uber (Usa meu código de desconto! 62nflw). Ama ler, jogar, ver séries, apesar de normalmente enrolar muito para fazer cada uma dessas coisas, tem dias que engole um livro, um jogo, uma série, e outras vezes pode ser que enrole alguns meses para terminar, mas ela gosta, adora sua estante de livros e mangas, a biblioteca da Steam e da Origin, os cartuchos do 3ds, o catalogo da Netflix.. Se afastou um pouco dos animes mas uma das suas bandas preferidas é a The Kira Justice que normalmente faz adaptações de músicas de anime, entretanto, tem autorais incríveis, e falando de música a banda Hewie também é incrível! Acompanho desde muito tempo e não me arrependo nem um pouco, a P. é um amorzinho! Talvez Gabs tenha um certo amor pelo seu violão e guitarra mas também uma grande dificuldade em tocar, mas ela tenta desde que achou sua guitarra+capa em uma loja de usados por 100 reais, apesar da guitarra ter uma batida perto de uma das pontas, ela finge que aquilo não existe. Criou um amor por gravatas borboletas apesar que nem sempre existe uma oportunidade de usa-las, todavia, usaria até para ir comprar pão.
                Mas me conta de você, quem é você? Eu juro que vou escutar enquanto olho com os meus olhinhos de bebê.

Até a próxima!
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sexta-feira, 12 de maio de 2017