quarta-feira, 29 de março de 2017

As Fantasias Eletivas (Resumo/Análise)


Capitulo 1: S de sangue
Renê ou Mr.Alcool (apelido dado por seus colegas de tanto passar álcool na bancada e pelo consumo) é recepcionista de um hotel em Balneário Camboriú, cidade turística, ou tu é garçom, recepcionista, vendedor.. Renê se deu bem apenas como recepcionista mesmo, e como um bom recepcionista sempre pensa nas comissões pra lá e pra cá para fazer mais dinheiro. Os recepcionistas sabem de tudo, é a eles que você recorre quando vai turistar, o colega de Renê, Ariel era o que mais fazia dinheiro no hotel mas ele mexia com coisas mais pesadas, books de crianças para velhos? Pedofilia? Não entramos muito a fundo nessa parte, Renê ficava com as partes comuns além de ter tido que trocar para o turno da noite, então agora era só ele nesse período.
            Renê sai com uma moça, Maria, tem vários encontros meio desajeitados com ela, mas ele insiste nesse relacionamento... Em uma das saídas de turno ele leva uma facada de um menor, não diz nada, não se mexe, várias memorias vem a tona, sua família não fala com ele, Renê tem um filho, sua ex mulher e sua família não permitem que Renê se aproxime, ele já quase matou sua ex mulher e filho, tentou suicídio, o que aconteceu? Não exploramos essa parte.
            Copi aparece na historia, é uma travesti que larga um book no hotel para divulgação, comum, os hotéis tem books para todos os tipos e com telefone para chamar as moças, é um aperitivo do hotel, os clientes pedem, o recepcionista chama. Mas Copi é especial, ela aparece novamente no hotel, claro, para reclamar que Renê nunca chamou ela para os clientes, eles discutem, Copi lança seu salto em Renê e foge. Ela decide fazer as pazes e começa a trazer presentes para Renê até que ele volte a falar com ela, Renê cede e começam uma amizade.
            Renê recebe uma ligação de um policial, Copi se matou? Ele é levado à cena do crime e se lembra que a pouco tempo esteve ali, Copi havia mostrado as fotografias que tirara com sua Polaroid, Copi formada em jornalismo que uns tempos depois decidiu entrar na prostituição mas nunca largou de escrever, tirava fotos escrevia sobre elas, criou um amor em especial por uma que tirou de uma garota sentada nos trilhos do trem, de cabeça baixa, chorando talvez? Copi não se atreveu a se aproximar.

Capitulo 2: A solidão das coisas
            É um capitulo inteiramente de fotos com pequenos textos embaixo, as fotos e pequenos textos de Copi. São reflexões sobre a solidão, vamos da ponte Hercilio Luz até para a ponta de um baseado, o chuveirinho, uma mochila, um pé em um corredor, mas tudo ao encontro da solidão.











                                                             Capitulo 3: A poesia completa de Copi
           
Pequenas poesias, até de 2 linhas, puxadas para o lado sexual ou solidão e até mesmo a morte.

Capitulo 4: As fantasias eletivas
            Uma carta de Copi para sua mãe, Copi fala dos sentimentos de um escritor, fala mais de sua solidão, sua mãe nunca entenderia, mas Copi precisava escrever. Renê guarda todas as fotos e seus devidos textos, a foto da menina nos trilhos fica emoldurada na parede, Maria? Renê saiu com várias moças mas não deu certo com nenhuma, a única coisa que deu certo na sua vida foi ser recepcionista de um hotel, e é lá que ele ficou, no mesmo turno, apenas com suas lembranças.



Análise/Opinião:
            As fantasias eletivas é um livro melancólico, é o sentimento humano, duas pessoas solitárias na vida (Renê/Mr.Alcool/Ráton e Copi) que não possuem contato nem ao menos com seus pais, só estão ali jogados na vida tentando sobreviver como dá. Possuem apenas lembranças. A obra é curta e rápida de ler, poderia ser facilmente o inicio de algo maior, uma historia mais aprofundada, porém, com o seu “jeitinho” discreto já te faz querer ler, reler e refletir mais sobre. É um romance brasileiro publicado em 2014, entretanto que ainda serve muito para os dias de hoje.


O livro é uma homenagem a Raul Taborda Damonte, escritor de Buenos Aires vitimado pela aids em 1987.

Até a próxima!
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