O Teorema Katherine (SEM SPOILERS)

Fala aí pessoas, alienígenas, o que forem!

 Li recentemente "O Teorema Katherine" que conta a historia amorosa de um menino prodígio, sim prodígio e não gênio, porque prodígios são pessoas que aprendem rápido e gênios conseguem inventar algo com seu momento eureca.

 Colin o protagonista da historia tem uma obsessão pelo nome Katherine, que segundo ele, as primeiras namoradas que teve, não foi planejado terem esse nome. Tudo está indo bem na sua vida até que Katherine XIX (Sua 19º namorada chamada Katherine) termina com ele.

 Colin passa o livro inteiro  tentando criar um teorema que explique os relacionamentos dele que já aconteceram, mostrando quem foi o terminante e quem foi o terminado, e quem sabe que possa prever relacionamentos futuros.

 Ele e seu amigo Hassan saem em uma viagem, para que Colin pare de ficar jogado no tapete de seu quarto lamentando ter levado outro fora. Durante a viagem eles avistam uma placa apontando para onde há um tumulo de um arquiduque que Colin conhece, então decidem ir até lá. Então ambos conhecem Lindsey, sua família e os moradores de Gutshot, a partir desse momento é quando começa o livro de verdade, então, se eu falar mais conta como spoiler.

O que eu achei do livro?

 Eu sou suspeita para falar, porque aparentemente eu gostei de todos os livros que li do John Green. Porém, ignorando essa parte, eu achei o protagonista interessante, pois, mesmo ele sendo um "nerd" ele teve vários relacionamentos, então foi deixado de lado o estereotipo de nerd que não pega ninguém, que por acaso ainda é muito usado. O livro ora tem um humor nerd ora tem um humor grotesco, o que dá uma boa quebra enquanto se está lendo. Acho que não pode se contar como um romance, pois, basicamente não há cenas de romance, há um beijo uma vez ou outra, mas, definitivamente, não é um romance, é sobre romance de certa forma.

 É focado bastante no fato de Colin ser um prodígio, afinal ele é o protagonista, o que deixa o livro bem interessante para se aprender coisas diferentes, apesar que eu imagino que a maioria não vai tentar entender a formula final do teorema para usar, porque ela é simplesmente, meio assim, grande e complicada.

 Para quem gosta de livros recheados de detalhes, é uma ótima opção.

Até a próxima!

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Não se iluda, não (CONTÉM SPOILERS)

 Fala aí pessoas, alienígenas, o que forem!

 Eu terminei recentemente o livro "Não se iluda, não", que como vocês sabem, já escrevi sobre o "Não se apega, não".

 O livro basicamente continua contando sobre as aventuras amorosas de Isabela, menos frustadas do que em "Não se apega, não"... Ok, só um pouco menos, com um pouco menos de choro no minimo.

 -SPOILER ALERT-

 Neste livro, Isabela sai de férias com seus amigos e a turma da faculdade, infelizmente ela precisa dividir quarto com a sua prima in-su-por-tá-vel, que ela acaba caindo no tapa por causa de uma discussão sobre o Pedro.
 Os problemas da Isabela começam no show que ela vai com seus amigos, neste show ocorre uma briga no final e ela se perde do Pedro, nisso ela vê Amanda (sua melhor amiga) chorando porque o namorado terminou com ela por mensagem, e quem estava consolando ela? Gabriel, que mais tarde Isabela descobriu que Gabriel é o irmão gêmeo de Pedro, e eles se odeiam.
 Quando Isabela conheceu Gabriel ela ainda não sabia que ele era irmão do Pedro, nisso acaba surgindo um "rolo" entre eles, beijos vem, beijos vai, uma hora Pedro descobre esse "rolo" e para de falar com Isabela.
 Quando voltam para Minas Gerais, um pouco depois Gabriel se muda para lá e prossegue o rolo com a Isabela. Desde as férias Isabela continua mantendo seu blog anonimo e contando tudo de sua vida que acontece, como um diário online. Mais para frente, os irmãos decidem tentar se entender e sai de viagem Gabriel Isabela, Pedro e Nataly (Prima insuportável que está namorando com o Pedro), nessa pequena viagem que eles logo voltam, a Isabela e o Pedro acabam se beijando (E SENHOR, QUE BEIJO, PLMDDS).
 Então as merdas começam, a Marina, ex amiga da Isabela, hackeia o blog anonimo dela e joga a tona sua identidade escrevendo um monte de chorume. A Isa se desespera quando chega na faculdade porque todos estão falando disso, ela corre para o banheiro, a prima dela vai atrás dela e elas ficam amigas, e pra finalizar o Pedro e o Gabriel brigam.
 Para terminar o livro, a Isa finalmente vai virar escritora, ela conversa com o Gabriel e eles decidem não se ver mais, e vai se encontrar com o Pedro, Isa decide que eles devem ser apenas amigos, porém, o livro termina com um beijo dos dois.

-FIM DO SPOILER-

 E o que eu achei disso tudo? FANTÁSTICO!, gente, eu li o livro em dois dias, eu raramente leio um livro rápido, eu sempre queria saber que merda ia acontecer com ela no próximo capitulo, e gente, quanta merda acontece. Talvez um pouco menos do que no primeiro livro mas mesmo assim dá muita merda. E no final do livro, eu estava torcendo para aquilo acontecer desde o primeiro livro, OU SEJA, FIQUEI FELIZ PARA UM CARALHO.

Até a próxima!

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E se a angustia falasse por nós?

Fala aí pessoas, alienígenas, o que forem!

E se quando estivéssemos em estado de angustia às coisas realmente acontecessem?

 Aquela briga com o namorado que você se trancou no quarto chorando desejando para que nunca tivessem se conhecido e *puft* você acorda na sua cama, solteira ou namorando uma pessoa totalmente diferente.

 Aquela briga com o seu irmão em que você desejou ser filho único e *puft* você acorda como se o seu irmão nunca tivesse nascido ou ele acabou morrendo em um acidente misterioso após você desejar ser filho único.

 Aquele dia em que deu tudo errado e você desejou nunca ter nascido e *puft* você é uma borboleta que só vai viver um dia.

 Aquele momento isolado que você desejou que fosse seu último dia e *puft* você está morto no dia seguinte.

 Aquela briga com os seus pais que você desejou que eles não fossem seus pais e *puft* você acorda em uma família totalmente diferente, com roupas diferentes, amigos diferentes, objetos diferentes, sem se lembrar de nada, apenas da sua antiga família.

 Aquele professor que "te deu" nota baixa e você desejou que ele morresse e *puft* no dia seguinte a diretoria da sua escola vai em sua turma e dá a noticia que ele sofreu um acidente e infelizmente não resistiu.

 Se aquele “não quero te ver nunca mais”, “some da minha vida”, “eu te odeio”, fizessem realmente efeito?

Valeria a pena?

 Valeria a pena abandonar tudo que você viveu para viver o que você decidiu em um momento de angustia?

 Claro que não, você sabe disso. Todas as decisões que tomamos na vida, pelo menos deveriam, ser tomadas em um momento que você estivesse de cabeça fria, sem angustias, de boa com a vida, pois assim, você não se arrependeria depois, ou pelo menos a taxa de se arrepender é bem menor, porque você obteve um tempo para pensar, você refletiu sobre.

 Óbvio que os exemplos que eu dei foram extremos, mas você entendeu o principio da coisa, você lembrou de todas as decisões mal pensadas que você já tomou e se arrependeu amargamente depois, esse texto inclui todas elas, basta você ver isso em você.

Pare, pense e pergunte a si mesmo "Eu realmente deveria fazer isto?".

Até a próxima!

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