sábado, 9 de novembro de 2019

Queer as Folk


                Estou escrevendo esse texto no comecinho de maio (Para vocês verem que tem texto que às vezes eu escrevo em um ano e publico no outro) e eu terminei de assistir “Queer as Folk”, sim, uma série lançada em 2000 eu tinha 1 ano na época e hoje em dia eu tenho 20, é uma série LGBT mais focada no G mas com uma certa frequência no L, definitivamente é uma série que você provavelmente não se sentiria confortável de assistir com a sua família, não porque é LGBT mas do nada vai pular uma cena de sexo pesado na sua cara, principalmente se falarmos de Brian.
                Brian é meu personagem favorito da série, ele simplesmente não se importa com o que você tem a dizer, ele é o Brian e faz o que der na telha, o egocentrismo dele é cativante e não deixa a desejar, claro, dependendo do seu ponto de vista você pode achar ele um grande filho da puta, mas eu gosto de acompanhar personagens assim e falar da evolução dele durante a série seria um grande spoiler ainda mais que a quase grande mudança dele na ultima temporada seria um choque para quem estiver assistindo a primeira.
                Justin é o artista/par romântico de Brian na série, pode se dizer que os dois possuem um relacionamento bem aberto, o que acaba sendo um problema para Justin ao decorrer da série porque talvez não seja exatamente isso que procura para o resto da vida. Tirando seu drama com Brian, boa parte do seu desenvolvimento é focado na sua parte profissional que são seus desenhos que chega até a expor na galeria que Lindsay trabalha e a sua revista em quadrinhos feita juntamente com Michael.
                Lindsay juntamente com Melanie é a parte forte do L nessa trama, retrata a dificuldade que pais LGBTs enfrentam em ter filhos, a visão das pessoas de fora com essa decisão e seus pais não reconhecendo o relacionamento de dez anos das duas. É uma relação que sofre diversos problemas durante a série, até mais graves do que os de Brian e Justin. Outras participações fortes de Melanie é ela atuando como uma advogada excepcional, chegando quase a ser útil até mesmo para Brian que vive brigando.
                A série tem muitos personagens interessantes que são principais ou não, eu escrevi sobre os que eu mais gostei de acompanhar não que eu também não tenha amado os outros temas que a série tenha abordado com os outros, inclusive um que engloba todos os personagens que foi uma quase eleição de um presidente homofóbico que iria dificultar muito a vida dos LGBT, chegando até a ter sua campanha feita por Brian, mas depois de notar que seria extremamente prejudicial até mesmo para si, Brian faz de tudo para derrubar a popularidade do quase presidente, como estamos falando de ficção o péssimo presidente não chega a se eleger, sabemos que na vida real obtivemos resultados diferentes que estão nos afetando até hoje.

Texto em áudio:



Até a próxima!
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